A viagem dos passageiros acabou na delegacia. Os depoimentos de quem teve pertences roubados avançaram pela madrugada. Em todos os relatos, a perplexidade de um crime até então inédito no Rio de Janeiro: um arrastão no metrô. “Eu estava escutando música e, de repente, um cara virou para mim e disse: ‘Perdeu, perdeu’. Eu fiquei em estado de choque. O que está acontecendo no metrô?”, contou o analista de sistemas Bruno Souza. Ao perceberem a ação dos bandidos, passageiros acionaram o sistema de emergência do metrô. A viagem foi interrompida justamente entre duas estações. Esse foi o momento de maior apreensão. Toda a ação não durou mais do que 15 minutos, contam os passageiros. Mas foi no breve momento em que o metrô parou entre duas estações que os bandidos teriam ficado mais apreensivos. “Eles disseram que, se o trem parasse, eles iriam ficar. Quer dizer, se eles ficam, nós somos reféns. Na minha cabeça, eu pensei: quando chegar à estação, haverá policiais e vai ter troca de tiros”, contou um passageiro. Não houve confronto. O trem voltou a andar e parou na estação seguinte, Estácio. As portas abriram. Na fuga, os bandidos dispararam para o alto. Nas próximas viagens, o sentimento de segurança pode já não ser o mesmo das últimas três décadas. O funcionamento é normal no metrô do Rio de Janeiro depois do arrastão que aconteceu na noite de quinta-feira (12). A movimentação no local é tranquila na manhã de sexta (13) com intervalos dentro do previsto. Por questões de segurança, seis estações tiveram a energia desligada entre 21h15 e 21h50. O metrô divulgou nota afirmando que episódios como o desta quinta-feira não são comuns e que vai ressarcir os passageiros que foram impedidos de seguir viagem. O metrô também disse estar colaborando com a Secretaria de Segurança para apurar o caso |
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13 de maio de 2011
ARRASTÃO
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