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A origem do Colégio Pedro II remonta à primeira metade do século XVIII, ao Abrigo dos Órfãos de São Pedro, obra de caridade da antiga paróquia do mesmo nome, no centro da cidade do Rio de Janeiro. O Bispo D. Antônio de Guadalupe fundou o Colégio dos Órfãos de São Pedro em 1733, por Provisão da Câmara Eclesiástica e o transformou em Seminário de São Joaquim, também por Provisão Eclesiástica, em 1739, sendo localizado em antigo casarão da Rua Larga, atual Av. Marechal Floriano.O Rei D. João VI, por Decreto de 1818, extinguiu o Seminário de São Joaquim, sendo suas dependências utilizadas para o aquartelamento dos soldados do Corpo de Artífices e Engenheiros da Divisão Portuguesa, recém chegada o Brasil.
O Príncipe Regente D. Pedro, atendendo “às súplicas de vários moradores”, restabeleceu o Seminário de São Joaquim, em 1821, em seu prédio de origem.
Na época da Regência Trina, o Ministro do Império José Lino Coutinho mudou, em 1831, a natureza do educandário religioso pela implantação da habilitação para o trabalho, nas práticas de torneiro, entalhador, litógrafo, e pela instrução militar, “exercício das armas”, para a preservação da ordem pública.
Durante a Regência de Pedro de Araújo Lima, o Ministro Interino do Império Bernardo Pereira de Vasconcelos, pelo Decreto de 02 de Dezembro de 1837, fundou o Colégio de Pedro II, em homenagem ao Imperador-Menino no dia de seu décimo-segundo aniversário. O Imperial Colégio foi instalado nas dependências patrimoniais do antigo seminário, reformadas pelo arquiteto Grandjean de Montigny.
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